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Pedrinho, presidente do Vasco, revela dívidas e polêmicas internas em entrevista exclusiva

Pedrinho, atual presidente do Vasco da Gama, concedeu uma entrevista reveladora onde abriu o jogo sobre os desafios financeiros e de gestão que o clube tem enfrentado. Entre as declarações mais impactantes, está a confissão de que os mandos de jogos do Vasco foram vendidos para cobrir despesas salariais de jogadores. Essa medida, embora controversa, demonstra a gravidade da situação financeira do clube e a necessidade de encontrar recursos rapidamente para honrar os compromissos com o elenco, evidenciando uma prática incomum no futebol profissional, mas que reflete a escassez de fundos. Pedrinho também mencionou a expectativa em relação à próxima janela de transferências e ponderou sobre a contratação de jogadores, afirmando que nunca prometeu atletas de calibre de Real Madrid, mas sim que buscará reforços que se encaixem na realidade financeira e esportiva do Vasco, focando em qualidade e potencial de desenvolvimento dentro das possibilidades do clube. A necessidade de cautela nas promessas e a busca por um modelo sustentável são pontos chave em sua gestão. O presidente não se esquivou de falar sobre as dívidas acumuladas, incluindo débitos de água, luz na sede do clube e o atraso no pagamento do IPTU, problemas que exigem um plano de reestruturação financeira de longo prazo. A gestão de um clube de futebol envolve a administração de inúmeros ativos e passivos, e a transparência sobre estas questões é fundamental para reconstruir a confiança, tanto interna quanto externamente. Pedrinho ainda comentou sobre a polêmica envolvendo o jogador Felipe e uma possível divergência com Capasso, demonstrando uma postura protetora em relação aos atletas e buscando gerenciar conflitos de maneira construtiva, ressaltando a importância da união e do respeito no ambiente esportivo. Ele expressou a necessidade de conter impulsos e manter a calma, visando um clima organizacional saudável. Por fim, Pedrinho fez uma declaração sincera à torcida, afirmando que, caso se convencesse de que é o principal problema do Vasco, estaria disposto a deixar o cargo. Essa postura demonstra humildade e um compromisso genuíno com o bem-estar do clube, colocando o Vasco acima de qualquer interesse pessoal e abrindo espaço para a autocrítica e a renovação caso seja necessário para o avanço da instituição.