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Parada LGBT+ de São Paulo atrai público maduro e diversificado, aponta pesquisa

A Parada do Orgulho LGBTQ+ de São Paulo, um dos maiores eventos do gênero no mundo, tem demonstrado uma notável mudança em seu perfil demográfico nos últimos anos. Pesquisas, como a divulgada pela Folha de S.Paulo, indicam um crescimento significativo na participação de pessoas com mais de 30 anos, sugerindo que o evento transcendeu sua associação inicial com o público mais jovem. Essa transição demográfica pode ser interpretada como um reflexo do amadurecimento do movimento e da maior inclusão de diversas faixas etárias no reconhecimento e celebração da identidade e dos direitos LGBTQIAP+. O orgulho que resiste ao tempo, como destacado pelo Estado de Minas, parece encontrar eco em gerações que vivenciaram diferentes fases da luta pela visibilidade e aceitação. O evento, que ocorre em um momento de celebrações diversas na capital paulista, como a Marcha para Jesus, e conta com atrações culturais de peso como Ludmilla e Ney Matogrosso, reafirma seu papel não apenas como um ato político, mas também como um espaço de encontro, diversão e resistência cultural. A programação deste ano, conforme divulgado pelo G1, promete mais uma vez movimentar a cidade, reforçando a importância da Parada como um marco no calendário paulistano e brasileiro. O Mês do Orgulho, em geral, tem sido uma vitrine para marcas, artistas e designers LGBTQIAP+, como aponta a VEJA SÃO PAULO. Essa convergência de celebrações e discussões reflete a crescente visibilidade e o impacto da comunidade em diversos setores da sociedade, desde a política e a cultura até o mercado e o entretenimento, provando a resiliência e a adaptação do movimento às novas gerações e aos desafios persistentes. A diversidade de público e de expressões culturais durante o Mês do Orgulho em São Paulo demonstra a força e a amplitude da comunidade LGBTQIAP+ na sociedade contemporânea.