O Palmeiras assumiu a liderança do ranking de clubes da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), superando o Flamengo, atual campeão da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro. Essa classificação, que define os potes para sorteios de torneios continentais como a própria Libertadores e a Copa Sudamericana, leva em consideração um período de dez anos de desempenho dos clubes em competições organizadas pela entidade. O ranking é calculado com base em pontos conquistados em competições continentais, como Libertadores, Sul-Americana e Recopa, ponderados por diferentes fatores. A CONMEBOL utiliza uma fórmula que valoriza não apenas os títulos recentes, mas também a participação histórica e a consistência em competições internacionais ao longo de uma década. Um dos motivos para o Palmeiras estar à frente do Flamengo está na sua trajetória recente nas competições continentais. Nas últimas temporadas, o clube paulista acumulou resultados expressivos na Libertadores, chegando a finais e conquistando títulos que agregaram um número significativo de pontos ao seu escore. Já o Flamengo, embora vitorioso, teve uma participação mais intermitente nesse período mais longo, o que não anula suas conquistas, mas afeta a média de pontos acumulada nos dez anos analisados. Além disso, o ranking da CONMEBOL utiliza um sistema de ponderação que dá mais peso a vitórias e fases avançadas em clubes de maior tradição no continente e em competições de maior relevância. A presença de dez clubes brasileiros no top 30 demonstra a força do futebol nacional na América do Sul, mas a liderança do Palmeiras evidencia uma combinação de sucesso atual e consistência histórica dentro da metodologia específica da entidade. Essa atualização do ranking da CONMEBOL não é apenas uma questão de prestígio, mas tem implicações práticas importantes para os clubes brasileiros e de outros países do continente. Estar em uma posição melhor no ranking garante vaga em potes mais favoráveis nos sorteios das competições continentais, o que pode resultar em adversários teoricamente mais fracos nas fases iniciais, facilitando o caminho rumo a etapas decisivas e, consequentemente, aumentando as chances de conquista de títulos e premiações financeiras, fundamentais para o desenvolvimento pós-temporada.