O controverso pacote fiscal de US$ 3,3 trilhões, orquestrado pelo ex-presidente Donald Trump e recentemente aprovado pelo Senado dos Estados Unidos, marca um ponto de inflexão na trajetória fiscal americana, provocando acalorados debates entre economistas e políticos. As principais diretrizes da proposta incluem uma ampla redução de impostos, especialmente para corporações e indivíduos de alta renda, o que, segundo seus defensores, visa estimular o investimento e o crescimento econômico. No entanto, críticos apontam que essa medida, aliada a cortes significativos em áreas essenciais como saúde, pode aprofundar a desigualdade social e fragilizar a rede de proteção social. A destinação de verbas menores para programas de saúde levanta preocupações sobre o acesso a cuidados médicos e a capacidade do sistema de saúde em lidar com emergências futuras. Paralelamente, o pacote prevê um aumento substancial nos gastos destinados ao combate à imigração ilegal, incluindo investimentos em infraestrutura de fronteira e tecnologias de vigilância. Essa abordagem, que visa reforçar a segurança nacional e o controle de fronteiras, reflete uma das plataformas centrais da administração Trump, mas também é alvo de críticas quanto à sua eficácia e ao custo-benefício a longo prazo, além de questões humanitárias associadas.