Homem morre nos EUA com bactéria da Peste Negra; entenda a doença medieval
Um caso fatal de peste pneumônica, causada pela bactéria Yersinia pestis, foi confirmado em um paciente no norte do Arizona, nos Estados Unidos. A Yersinia pestis é amplamente conhecida por ter sido o agente causador da Peste Negra, uma pandemia devastadora que assolou a Europa, Ásia e Norte da África entre 1347 e 1351, dizimando cerca de um terço da população europeia e mudando drasticamente o curso da história, economia e sociedade do continente. A doença transmitida aos humanos geralmente ocorre após picadas de pulgas infectadas que se alimentaram de animais doentes, como roedores. Nestes casos, a peste pode se manifestar em três formas principais: bubônica, septicêmica e pneumônica. A forma pneumônica é a mais grave, pois pode ser transmitida de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias expelidas pela tosse ou espirro, tendo um período de incubação muito curto e sendo invariavelmente fatal sem tratamento antibiótico imediato. A atenção médica para a peste foi reforçada na região, com autoridades de saúde locais e estaduais trabalhando para identificar e tratar quaisquer contatos próximos que possam ter sido expostos, a fim de prevenir uma possível disseminação da infecção. Medidas de controle de pragas e educação pública sobre os riscos de contato com roedores e suas pulgas são essenciais para a prevenção. Apesar de ser associada a um período histórico distante, a peste ainda circula em algumas populações de animais selvagens em diversas partes do mundo, incluindo áreas dos Estados Unidos. Casos humanos são raros, mas a ocorrência deste óbito é um lembrete contundente de que essas doenças antigas não desapareceram completamente e que a vigilância e a resposta rápida de saúde pública continuam sendo cruciais. O tratamento da peste é feito com antibióticos, e a detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de recuperação. Campanhas de conscientização sobre os sintomas da doença e medidas preventivas contra a exposição a vetores e animais infectados ganham ainda mais relevância diante de notícias como essa, reafirmando a importância da ciência médica em combater desde ameaças modernas até antigas epidemias que moldaram civilizações.