Ozzy Osbourne, o lendário vocalista britânico e uma das figuras mais influentes do heavy metal, nos deixou aos 76 anos. Diagnosticado com a doença de Parkinson em 2019, o cantor lutou bravamente contra os efeitos da condição, que afetou significativamente sua mobilidade e saúde. Sua partida marca o fim de uma era, encerrando a trajetória de um artista que transcendeu gerações e consolidou seu lugar no panteão do rock mundial. Desde os primórdios com o Black Sabbath, Osbourne revolucionou o gênero com seu vocal distinto, sua presença de palco teatral e as temáticas sombrias de suas letras, moldando o som pesado que ecoaria por décadas. A notícia de seu falecimento mobilizou fãs e colegas de profissão, que lamentam a perda de um verdadeiro ícone. A carreira de Ozzy Osbourne é marcada por sucessos estrondosos tanto em sua fase com o Black Sabbath quanto em sua bem-sucedida carreira solo. Músicas como Paranoid, Iron Man, Crazy Train e Mama, I’m Coming Home se tornaram hinos atemporais do rock, inspirando inúmeros artistas e definindo os contornos do heavy metal. Sua capacidade de se reinventar e sua persistência diante dos desafios de saúde solidificaram sua imagem como um guerreiro da música, determinado a continuar se apresentando e se conectando com seu público até onde suas forças permitiam. Além de sua contribuição musical, Ozzy Osbourne também se destacou por sua personalidade excêntrica e polêmica, que se tornou marca registrada em sua trajetória. A vida do artista foi permeada por episódios marcantes, desde o icônico momento de morder uma cabeça de morcego durante um show, em 1982, até sua participação em reality shows que expuseram seu cotidiano familiar ao público. Essas facetas, por vezes extravagantes, apenas reforçaram sua aura de lenda, tornando-o um personagem inesquecível no universo do entretenimento. A despedida de Ozzy Osbourne deixa um vazio no cenário musical, mas seu legado perdurará através de suas canções imortais e da inspiração que ele representa para incontáveis músicos e fãs ao redor do mundo. Sua influência no heavy metal é inegável, e sua figura como Príncipe das Trevas continuará a ecoar nos acordes distorcidos e vozes potentes que ele ajudou a forjar. O rock perde um de seus maiores embaixadores, mas sua música permanecerá eterna.