Uma massa de ar polar de intensidade notável varreu o Sul do Brasil nesta semana, provocando uma queda abrupta nas temperaturas e quebrando recordes históricos em diversas capitais e cidades do interior. Florianópolis, a capital de Santa Catarina, amanheceu com um termômetro marcando menos de 1°C, um feito impressionante que não se via na região há aproximadamente 18 anos. Este fenômeno meteorológico, caracterizado por um frio intenso e persistente que deve se estender até o final do final de semana, não só trouxe temperaturas gélidas, mas também abriu a possibilidade de ocorrência de neve em áreas serranas, algo bastante aguardado e que pode congelar cachoeiras e paisagens naturais, transformando a região em cenários dignos de países mais ao norte. A natureza demonstra sua força e a capacidade de surpreender com eventos climáticos extremos, que impactam desde a rotina dos moradores até o turismo e a paisagem local. A intensidade do frio é um lembrete da vulnerabilidade das infraestruturas e das populações em face destes eventos climáticos, especialmente em áreas mais expostas e com infraestrutura menos adaptada a tais condições. Este evento se alinha com discussões globais sobre as mudanças climáticas e a possibilidade de eventos extremos se tornarem mais frequentes e intensos, demandando adaptações e planejamento estratégico. A comunidade científica monitora de perto estas ocorrências, buscando compreender melhor os padrões e prever com mais exatidão outros eventos semelhantes no futuro. A preparação para tais ondas de frio é fundamental, desde a oferta de abrigos para pessoas em situação de vulnerabilidade até a orientação para a população sobre como se proteger e evitar danos. A articulação entre defesa civil, órgãos de segurança e a sociedade civil é crucial nesses momentos para garantir a segurança de todos e mitigar os impactos negativos.