Número de mortos por terremoto no Afeganistão sobe para 1.400
O número de mortos causados pelo devastador terremoto que atingiu o nordeste do Afeganistão na quarta-feira (22) subiu para 1.400, de acordo com as autoridades do Talibã. A tragédia, que começou com um tremor de magnitude 6,1, foi seguida por um novo abalo de magnitude 5,2 na mesma região, intensificando o desespero e as dificuldades para as equipes de resgate e para a população local. A província de Paktika parece ter sido a mais afetada, com centenas de casas destruídas na remota e montanhosa área, que está sujeita a deslizamentos de terra, conforme indicam mapas que mapearam o impacto do sismo.,Ao menos 1.500 pessoas ficaram feridas, de acordo com as últimas informações divulgadas, e o número de vítimas fatais pode aumentar ainda mais à medida que as buscas por sobreviventes continuam. A infraestrutura limitada da região, combinada com a dificuldade de acesso e as condições climáticas adversas, como chuvas, estão obstaculizando os esforços de ajuda humanitária. A comunidade internacional já começou a se mobilizar para oferecer apoio, mas a escala da destruição representa um desafio logístico e humanitário imenso.,Os terremotos são uma ocorrência relativamente comum no Afeganistão, que está localizado em uma região geologicamente ativa, na junção das placas tectônicas da Eurásia e da Índia. A falha de Chaman, que atravessa o sudoeste do país, é particularmente propensa a gerar tremores significativos. Os abalos frequentes, somados à pobreza e à instabilidade política, tornam a população afegã extremamente vulnerável a desastres naturais.,As autoridades locais e organizações de ajuda estão trabalhando contra o tempo para fornecer assistência médica, abrigos e suprimentos essenciais aos desabrigados. O governo interino do Talibã solicitou ajuda internacional, e os esforços de socorro estão sendo coordenados para garantir que a ajuda chegue às áreas mais remotas e necessitadas. A preocupação agora se volta para a possibilidade de novas réplicas e para a necessidade de reconstrução das comunidades devastadas por essa catástrofe.