O lançamento do novo filme do Superman, uma produção ambiciosa dirigida por James Gunn, tem gerado um intenso debate público, especialmente na esfera política e midiática americana. A controvérsia foi acendida por declarações de Dean Cain, ator que interpretou o Homem de Aço na série dos anos 90 “Lois & Clark”, que rotulou o novo longa como excessivamente “woke”. Para Cain, a direção atual do personagem e do universo DC se afastou dos ideais tradicionais que o público espera, apontando para um possível viés ideológico que, em sua visão, prejudica a essência do herói. Essa crítica ecoou fortemente entre setores da ultradireita nos Estados Unidos, que têm se mostrado particularmente sensíveis a produções culturais que consideram politizadas ou que promovem pautas sociais progressistas, rotulando frequentemente tais obras como uma ameaça aos valores conservadores.