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Marias, Josés e Silvas lideram: IBGE revela os nomes e sobrenomes mais comuns no Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um levantamento fascinante com base nos dados do Censo Demográfico de 2022, detalhando os nomes e sobrenomes mais comuns entre os brasileiros. A pesquisa revela que “Maria” é o nome feminino mais popular, com mais de 11,6 milhões de registros, superando a população da cidade de São Paulo em cerca de 7%. Em seguida, aparecem “Ana” e “Francisca”. Já entre os nomes masculinos, “José” lidera com mais de 10,9 milhões de ocorrências, seguido de “Antônio” e “Francisco”. Esses números não apenas refletem a predominância de nomes tradicionais e religiosos, mas também indicam a forte influência cultural e a herança deixada pelas gerações anteriores na escolha dos nomes dos filhos. Além disso, o levantamento aponta para uma diversidade surpreendente, com 4,3 mil nomes que são utilizados por apenas 20 pessoas no país, mostrando a individualidade na escolha de nomes em meio à massificação de alguns deles. O sobrenome “Silva” é o campeão absoluto de popularidade, presente em mais de 13,6 milhões de brasileiros. Sobrenomes como “Santos”, “Oliveira”, “Souza” e “Rodrigues” completam o pódio dos mais frequentes. Essa concentração de sobrenomes sugere uma ancestralidade comum para uma parcela significativa da população, muitas vezes ligada a origens portuguesas e à colonização do país. São sobrenomes que carregam consigo histórias de migrações, de formação de famílias e da própria construção do Brasil ao longo dos séculos. A análise desses dados transcende a mera curiosidade estatística. Ela permite, por exemplo, entender melhor a formação demográfica do país, as influências culturais que mais se perpetuaram e até mesmo a concentração geográfica de determinadas famílias. O IBGE aprofunda a análise, detalhando a quantidade de pessoas com cada nome e sobrenome em nível de município, o que pode ser uma ferramenta valiosa para pesquisas genealógicas, estudos sociológicos e até mesmo para compreender melhor a identidade regional dentro do mosaico brasileiro. Comparar a popularidade de nomes e sobrenomes em diferentes regiões do país também pode revelar nuances culturais e históricas que diferenciam cada estado e cidade.