O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, saudou a decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de ordenar um ataque contra o Irã, afirmando que tal ação marcará um ponto de virada crucial na história. A declaração de Netanyahu reflete a aliada estratégica de longa data entre Israel e os Estados Unidos, especialmente no que diz respeito às tensões com o regime iraniano. Israel tem considerado o Irã uma ameaça existencial, devido ao seu programa nuclear e apoio a grupos militantes na região. A coordenação entre os dois países em questões de segurança tem sido intensa, e essa ação militar pode ser vista como um resultado direto dessa colaboração. O contexto deste conflito remonta a anos de sanções americanas contra o Irã, a saída dos EUA do acordo nuclear de 2015 e o aumento das atividades iranianas na região, incluindo ataques a navios e infraestruturas. A comunidade internacional observa com apreensão, ciente do potencial de escalada e das consequências humanitárias e econômicas que um conflito expandido poderia acarretar, impactando principalmente economias emergentes e cadeias de suprimentos globais de petróleo. As negociações diplomáticas parecem ter chegado a um ponto crítico, com os Estados Unidos optando por uma abordagem mais confrontadora para conter o que consideram ser o avanço expansionista iraniano. As alianças regionais são testadas, e o equilíbrio de poder no Oriente Médio está intrinsecamente ligado a essa dinâmica, com países como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos também observando atentamente os desdobramentos, buscando garantir sua própria segurança e influência ante a crescente instabilidade. O futuro da região agora depende amplamente das ações vindouras de Teerã e Washington.