Netanyahu mantém ofensiva em Gaza apesar de possíveis negociações de cessar-fogo
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou a posição de que Israel prosseguirá com sua operação militar em Gaza, mesmo diante da possibilidade de o Hamas aceitar um acordo de cessar-fogo. A declaração surge em meio a preparativos para uma possível invasão terrestre em larga escala, que já inclui planos para a evacuação de hospitais na região. Essa determinação em continuar a ofensiva reflete a complexa situação da região e os objetivos de guerra declarados por Israel, que incluem desmantelar o Hamas e trazer de volta os reféns. A posição de Netanyahu se contrapõe a algumas interpretações sobre negociações imediatas para a libertação de reféns e o fim do conflito, indicando uma estratégia dual que busca tanto a pressão militar quanto a resolução da questão dos reféns. A intensificação da ofensiva pelo exército israelense nesta quinta-feira acrescenta mais urgência à situação, com o potencial de impactar significativamente a infraestrutura civil e a população de Gaza, especialmente as áreas densamente povoadas e os hospitais que ainda funcionam. A comunidade internacional observa atentamente o desenrolar dos eventos, emitindo apelos por contenção e buscando soluções diplomáticas para evitar uma escalada maior da violência e uma crise humanitária ainda mais grave na Faixa de Gaza, onde a situação já é crítica devido ao bloqueio e aos constantes confrontos. O futuro das negociações e o desenrolar dos planos militares de Israel permanecem incertos, com fortes implicações para a estabilidade regional e a vida dos civis em Gaza.