A Nasa confirmou o acionamento do protocolo de defesa planetária, um conjunto de procedimentos e tecnologias desenvolvidas para detectar, rastrear e, se necessário, mitigar ameaças de impacto de objetos cósmicos, como asteroides e cometas. A decisão de ativar este protocolo em relação ao 3I/Atlas, também conhecido como cometa interestelar, gerou um debate público sobre a real dimensão do perigo. Essa medida não implica necessariamente uma ameaça iminente, mas sim uma precaução prudente frente a um objeto de origem desconhecida e com trajetória ainda em estudo detalhado. O 3I/Atlas foi detectado pela primeira vez em 2019, aproximando-se do nosso sistema solar. Sua órbita elíptica o trouxe de volta para uma nova aproximação, demandando a atenção dos sistemas de monitoramento espacial. Astrônomos buscam coletar o máximo de dados possível sobre sua composição, tamanho e trajetória para prever seu comportamento futuro e seu possível ponto de passagem mais próximo da Terra. As imagens mais recentes capturadas do cometa revelam detalhes surpreendentes de sua estrutura, proporcionando valiosas informações científicas sobre os processos que ocorrem em objetos interestelares. O estudo aprofundado dessas características é fundamental para aprimorar o entendimento sobre a formação e evolução do nosso próprio sistema solar, além de nos preparar melhor para futuros encontros com corpos celestes de fora do nosso sistema. A ciência por trás da defesa planetária envolve uma colaboração internacional intensa, compartilhamento de dados e desenvolvimento contínuo de tecnologias, como telescópios avançados e missões espaciais dedicadas à caracterização de objetos próximos à Terra. O 3I/Atlas serve como um lembrete da vastidão do cosmos e da necessidade de estarmos vigilantes e preparados para o que ele pode nos reservar, reforçando a importância do investimento em pesquisas e tecnologias espaciais para garantir a segurança do nosso planeta.