A Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA) tomou a decisão de acelerar seus planos para a instalação de um reator nuclear na superfície lunar, com o objetivo de ter a infraestrutura operacional até o ano de 2029. Essa iniciativa surge como uma resposta direta aos anúncios feitos por China e Rússia sobre a criação de uma base lunar conjunta até 2035, marcando o início de uma nova e intensa corrida espacial. A tecnologia nuclear é vista como fundamental para fornecer a energia necessária para sustentar missões de longa duração na Lua, permitindo a pesquisa científica, a exploração de recursos e o desenvolvimento de atividades humanas fora da Terra. A necessidade de uma fonte de energia confiável e potente é um gargalo para a expansão da presença humana no espaço, e o reator nuclear surge como a solução mais promissora para superar essa limitação. A Lua, com sua ausência de atmosfera e a intensa radiação solar, apresenta desafios únicos para a geração de energia, tornando a energia nuclear uma alternativa quase indispensável. O conhecimento científico obtido com a instalação deste reator poderia abrir caminho para futuras missões em outros corpos celestes, como Marte, cujos requisitos energéticos são ainda maiores. A NASA, sob a nova gestão, demonstrou um forte compromisso com o avanço tecnológico e a exploração espacial, colocando a questão da energia como prioridade máxima para o futuro das missões tripuladas. Projetos anteriores já haviam explorado a viabilidade de reatores nucleares para uso espacial, mas a urgência imposta pela competição internacional tem acelerado a fase de implementação e teste. A comunidade científica e os engenheiros espaciais acompanham de perto o desenvolvimento deste ambicioso projeto, que promete revolucionar a forma como exploramos e vivemos no espaço.