O renomado narrador esportivo Rômulo Mendonça, conhecido por seu estilo enérgico e apaixonado, compartilhou recentemente o motivo que o levou a recusar uma proposta para integrar o time de transmissão da GE TV. Em entrevista, Mendonça declarou que a decisão foi tomada por não se sentir capaz de executar seu ofício da maneira que considera ideal dentro do modelo de trabalho oferecido. Sua paixão pela narração, que vai além da simples leitura de lances, é um fator crucial em sua carreira e ele prioriza a liberdade criativa para expressar essa paixão. A proposta da GE TV, embora representativa de uma oportunidade considerável no cenário da mídia esportiva, não se alinhou com a visão de Rômulo sobre como a narração deve ser feita, especialmente no que diz respeito à fluidez e espontaneidade que ele tanto preza. Ele enfatizou que a essência de seu trabalho reside na capacidade de transmitir a emoção do esporte de forma autêntica e envolvente, e as restrições percebidas na proposta da GE TV seriam um obstáculo para isso. A recusa de Mendonça levanta discussões importantes sobre as diferentes abordagens na produção de conteúdo esportivo e a valorização do talento individual na narração. Sua postura demonstra um compromisso com a qualidade e a originalidade de seu trabalho, mesmo que isso signifique abrir mão de oportunidades financeiras ou de maior visibilidade em certas plataformas. Ele prefere manter a coerência com sua identidade profissional e continuar produzindo narrações que ressoem com seu público. No contexto atual, onde a mídia esportiva passa por constantes transformações com o avanço das plataformas digitais, a fala de Rômulo Mendonça reforça a importância de narradores que buscam imprimir sua marca pessoal nas transmissões. Seu foco em não conseguir realizar seu trabalho como deseja, citando especificamente o não conseguir “dar um lance”, sugere uma preocupação com a dinâmica e o ritmo da narração em si, elementos que para ele são fundamentais e que ele acredita que não seriam plenamente atendidos. Sua decisão, portanto, é uma reafirmação de seus valores profissionais e de sua dedicação à arte de narrar.