Em uma ação coordenada de combate à dengue, uma casa em Santa Catarina que já havia recebido denúncias sobre condições precárias teve aproximadamente 2,3 toneladas de entulho removidas. A iniciativa contou com a participação de equipes da Secretaria de Saúde do município e voluntários, que trabalharam em mutirão para limpar a propriedade e eliminar potenciais focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A grande quantidade de material descartado de forma irregular no local chamou a atenção dos agentes de saúde e da comunidade. O cenário encontrado demonstrava um acúmulo de objetos diversos, desde móveis quebrados e eletrodomésticos antigos até restos de construção civil e pneus, todos elementos propícios para o acúmulo de água parada, condição essencial para a proliferação das larvas do mosquito. A remoção do entulho é apenas uma das muitas medidas necessárias para o controle da dengue, que exige a colaboração de toda a sociedade na eliminação de criadouros. A educação ambiental e a conscientização sobre a importância de descartar corretamente o lixo são fundamentais para evitar a proliferação de arboviroses como a dengue, zika e chikungunya, que representam um grave problema de saúde pública, especialmente durante os períodos de chuva, quando a incidência de focos do mosquito tende a aumentar significativamente. Este tipo de ação, embora pontual, serve como um alerta para a necessidade de fiscalização constante e de campanhas de conscientização mais efetivas, visando não apenas a limpeza de áreas específicas, mas a mudança de hábitos em relação ao descarte de resíduos e a limpeza de quintais e terrenos. A colaboração entre poder público e cidadãos é um pilar essencial no enfrentamento de doenças transmitidas por vetores, garantindo assim um ambiente mais saudável e seguro para todos.