Mulher arrastada por 1 km na Marginal Tietê morre após 25 dias internada em São Paulo
Uma mulher de 27 anos, brutalmente atropelada e arrastada por mais de 1 quilômetro na Marginal Tietê, em São Paulo, não resistiu e faleceu nesta quinta-feira (28) após 25 dias internada em estado grave. O crime, que chocou a capital paulista, foi motivado por ciúmes e teve como autor o ex-companheiro da vítima, que fugiu após o ato. A mulher, que já teve as pernas amputadas em decorrência da gravidade dos ferimentos, lutou pela vida em uma unidade de terapia intensiva, mas seu corpo não suportou as múltiplas complicações decorrentes da agressão. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como tentativa de feminicídio, e o suspeito já foi identificado e está sendo procurado. A tragédia levanta novamente o debate sobre a violência contra a mulher e a necessidade de o Estado garantir proteção efetiva às vítimas, especialmente em casos de relacionamentos abusivos e com histórico de agressões. A falta de medidas de segurança adequadas nas vias expressas e a dificuldade em flagrar e coibir crimes em andamento também são pontos de atenção que emergem desta lamentável ocorrência. A comunidade local e grupos de apoio à mulher expressaram profunda tristeza e revolta com o desfecho, clamando por justiça e por ações concretas que previnam novas tragédias como essa que ceifou a vida de uma jovem. A esperança agora reside na rápida captura do agressor e na devida punição, além de um fortalecimento das políticas públicas de combate à violência de gênero. As autoridades policiais intensificam as buscas pelo suspeito, com o objetivo de levá-lo à justiça e responder pelos seus atos hediondos, garantindo assim que a impunidade não prevaleça sobre a vida e a dignidade das mulheres. A sociedade civil aguarda desdobramentos e medidas eficazes para coibir a escalada da violência que assola o país e especialmente as grandes cidades, onde a sensação de insegurança se agrava com episódios tão chocantes. A luta por um país mais seguro e com menos violência de gênero segue como um clamor urgente e necessário para proteger quem mais precisa.