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Morte de criança em UPA de Santa Luzia: Prefeitura nega falha médica e família alega negligência

Uma tragédia abalou o município de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, com a morte de uma criança de apenas seis anos. Segundo relatos de familiares, a criança foi atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e liberada, vindo a falecer posteriormente. A mãe da vítima relatou ter visto o médico que atendeu seu filho deitado próximo ao ar condicionado, levantando suspeitas sobre a qualidade do atendimento e a conduta profissional. A família alega claramente negligência médica, o que gerou grande comoção e levanta questionamentos sobre os protocolos de atendimento em unidades de saúde emergenciais.

Em resposta às acusações e ao clamor público, a Prefeitura de Santa Luzia divulgou uma nota oficial negando que tenha havido qualquer falha médica no atendimento prestado à criança. De acordo com o comunicado oficial, os procedimentos médicos foram realizados conforme os protocolos estabelecidos. A prefeitura informou que irá apurar os fatos internamente, buscando esclarecer as circunstâncias que levaram ao desfecho fatal. A declaração, no entanto, não dissipou a dor e a revolta da família, que clama por justiça e responsabilização.

A situação levanta um debate importante sobre a estrutura e a capacitação das unidades de saúde de pronto atendimento, especialmente em cidades com grande demanda como Santa Luzia. A alegação de que o médico estaria deitado enquanto a criança necessitava de cuidados intensivos é particularmente grave e, se comprovada, indicaria uma falha humana e ética de proporções consideráveis. A falta de transparência ou a morosidade na divulgação de informações detalhadas sobre o caso podem agravar ainda mais a sensação de desamparo e desconfiança por parte da população em relação aos serviços de saúde públicos.

Este lamentável episódio reforça a necessidade de um olhar atento e contínuo sobre a qualidade do atendimento médico, a supervisão dos profissionais e a garantia de que todas as crianças e cidadãos recebam a atenção e o cuidado necessários, especialmente em situações de emergência. A investigação oficial, que deve ser conduzida com rigor e isenção, será fundamental para determinar as responsabilidades e para que medidas corretivas sejam implementadas, visando evitar que outras famílias passem por tamanha dor e sofrimento.