Theresa Walcacer, uma figura marcante na história do jornalismo televisivo brasileiro, nos deixou aos 81 anos. Sua carreira na Rede Globo foi sinônimo de inovação e credibilidade, especialmente em seus primórdios, quando ajudou a moldar o formato dos telejornais que acompanhamos até hoje. Walcacer representou uma geração de jornalistas que não apenas informavam, mas também construíam a confiança do público nas mídias de massa, estabelecendo um padrão de rigor e relevância que influenciou inúmeros profissionais que vieram depois. Sua passagem pela emissora deixou um legado de profissionalismo e dedicação à notícia, consolidando-a como uma das pioneiras do jornalismo na TV aberta do país. A qualidade de seu trabalho e a ética profissional foram marcas registradas de sua trajetória. A morte de Theresa Walcacer não apenas representa a perda de uma profissional exemplar, mas também de uma figura familiar querida. Sua relação com Poliana Abritta, apresentadora de destaque do Jornal Nacional, era publicamente conhecida e motivo de orgulho para ambas. Abritta expressou sua dor e saudade de forma tocante, chamando a sogra de “testemunha do meu amor” e declarando que “levou meu coração”, sentimentos que refletem a profundidade do laço familiar existente. Apesar de sua contribuição significativa para o jornalismo, Theresa Walcacer, como muitos profissionais de sua época, pode não ter o reconhecimento público de jornalistas mais recentes, mas seu impacto na consolidação de práticas jornalísticas éticas e na formação de novos talentos é inegável. As homenagens que surgiram em diversos veículos de comunicação, como G1, Folha de S.Paulo e Estadão, destacam a importância de sua carreira e o carinho que ela inspirava em quem a conhecia. A partida de Theresa não é apenas o fim de uma vida, mas também a despedida de um capítulo importante da história da televisão brasileira, cujos feitos merecem ser lembrados e celebrados.