O príncipe saudita, conhecido popularmente como o ‘príncipe adormecido’, faleceu nesta semana após passar mais de duas décadas em coma. A causa de seu prolongado estado de inconsciência foi um grave acidente de carro ocorrido há 20 anos. Sua morte encerra um capítulo marcante na história recente da família real saudita, que acompanhou com atenção o drama médico do membro da realeza. O acidente, que o levou ao estado vegetativo, gerou grande comoção na época e manteve o foco da mídia e do público em seu estado de saúde por anos. Muitos se perguntavam sobre as circunstâncias exatas do acidente e os esforços médicos em manter sua sobrevivência. A notícia de seu falecimento repercutiu não apenas na Arábia Saudita, mas também em círculos internacionais, lembrando a complexidade e os desafios do tratamento de pacientes em estados de coma prolongados. A família real, que sempre manteve sua privacidade, divulgou comunicados breves sobre o ocorrido, agradecendo o apoio recebido ao longo desses anos. A história do ‘príncipe adormecido’ serve como um lembrete da fragilidade da vida, mesmo para aqueles em posições de privilégio, e das longas jornadas que a medicina e as famílias podem enfrentar em situações de saúde críticas. O impacto duradouro de um único evento pode moldar o destino de uma pessoa e de sua família por décadas, e seu legado, mesmo em silêncio, é percebido pela persistência de sua memória pública.