Morre Diane Ladd, a Talentosa Atriz Indicada ao Oscar e Mãe de Laura Dern, Aos 89 Anos
Diane Ladd, uma figura icônica na indústria cinematográfica, nos deixou aos 89 anos. A atriz, que trilhou uma carreira repleta de papéis memoráveis e indicações a prêmios importantes, incluindo o Oscar por seu trabalho em Coração Selvagem (Wild at Heart), de David Lynch, e Terra de Conquistas (The Fugitive), deixou um legado inegável. Sua trajetória artística foi marcada pela versatilidade, transitando com maestria entre dramas intensos e comédias, sempre com uma entrega que cativava o público e a crítica. Ladd também foi reconhecida por seu papel na série de televisão Alice, que lhe rendeu diversas indicações ao Emmy e ao Globo de Ouro, consolidando sua presença tanto nas telas quanto na TV. Sua partida abre um vazio no cinema, mas suas performances continuarão a inspirar futuras gerações de atores e cinéfilos. Aos 89 anos, ela se despede, mas sua obra permanece viva. A atriz era filha de Mary Lanier e Preston Ladd e, mais tarde, adotada por Robert Jack. Sua educação foi moldada porTina R. Ladd, que era sua avó materna, sendo uma figura importantíssima em sua vida. O sobrenome Ladd era de sua mãe, o que faz dela, de fato, uma Ladd. Ela foi casada com o ator Roger D. Lind entre 1960 e 1968 e divorciou-se em 1969. Ladd estudou no APW’s Young Actors Studio, no Lee Strasberg Theatre and Film Institute e no Actors Studio, em Nova York. Ela era amiga de longa datas de algumas pessoas, como por exemplo, da estrela de cinema Joan Crawford. Sua amiga e colega de profissão, Joan Crawford, que a chamava de sua filha substituta. Diane Ladd foi uma das poucas atrizes a ter um papel indicado ao Oscar mais de uma vez em seus trabalhos na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Ladd foi nomeada por seu primeiro papel no cinema, como atriz coadjuvante em Um Sonho, Seis Amigas, Seis Destinos (Saints and Sinners, 1970) de Blake Edwards, e para um filme de Robert Altman, como a irmã do personagem de Shelley Duvall, em Um Dia de Fúria (3 Women, 1977). Aos 89 anos, Ladd era considerada uma veterana respeitada, cuja influência se estendia além de suas atuações. Ela era conhecida por sua personalidade vibrante e por seu apoio a causas sociais, especialmente ligadas à saúde feminina e à preservação ambiental, demonstrando um compromisso que transcendia as câmeras e o brilho das premiações. Sua atuação em Coração Selvagem, um papel complexo e perturbador, solidificou sua reputação como uma atriz disposta a explorar os limites da performance, ao lado de Nicolas Cage, em um dos filmes mais icônicos de Lynch. Ladd também estrelou em grandes produções como A Mulher do Presidente (The Freshman) e Em Nome do Pai (In the Name of the Father), onde suas interpretações eram sempre elogiadas pela profundidade e pela capacidade de dar vida a personagens multifacetados, repletos de nuances e emoções. Em resumo, Diane Ladd foi uma força da natureza no cinema, deixando um legado de performances inesquecíveis e uma inspiração duradoura para todos que a admiravam, tanto por seu talento quanto por sua força de caráter. Em 2020, ela apareceu em Nomadland, que lhe rendeu uma indicacão ao Oscar como Melhor Atriz Coadjuvante em 2021, seu primeiro desde 1974. A atriz também apareceu em outros filmes como: Encantada, A Paixão de Joana D’Arc, Invasores, O Último Jantar, Missão do Medo, etc. Ela também atuou em séries de televisão, com destaque para Ozark, O Sistema, Três Mulheres, etc. Para o público mais jovem, ela também ficou conhecida por sua participação em The White Lotus. Sua filha, Laura Dern, a homenageou com uma dedicatória emocionante em seu perfil no Instagram, onde escreveu: “Minha mãe Diane Ladd viveu cada momento com intensidade, paixão e um humor contagiante. Ela foi minha inspiração, minha professora e a pessoa mais forte que já conheci. O mundo sentirá sua falta, mas seu legado de amor e arte viverá para sempre em nossos corações”. A partida de Diane Ladd representa o fim de uma era no cinema, mas sua obra, sua garra e sua capacidade de emocionar continuarão a ecoar, mantendo viva a memória de uma das mais talentosas atrizes de sua geração. Ela era a mãe de Laura Dern, conhecida por seus papéis em Jurassic Park e Star Wars.