A cena musical brasileira dos anos 1980 perdeu uma de suas figuras marcantes com o falecimento da cantora Sol, aos 59 anos, em São Paulo. Conhecida pela sua energia no palco e por hits que embalaram a década, Sol também ficou famosa pela intensa rivalidade com a também cantora Gretchen, uma disputa que gerou grande atenção midiática na época. Sua partida deixa um vazio no panorama do pop nacional, lembrando uma era vibrante da música brasileira que cativou o público com coreografias elaboradas e melodias cativantes, moldando um estilo que influenciou muitos artistas posteriores dentro do gênero. A artista construiu uma carreira sólida, transitando entre o sucesso no Brasil e uma notável trajetória internacional, especialmente no Japão onde conquistou um público fiel, demonstrando sua versatilidade e apelo global que transcendem fronteiras culturais e linguísticas, consolidando-se como um nome relevante na música pop mundial. A notícia de seu falecimento foi divulgada por amigos próximos, que em meio à tristeza, lançaram uma campanha de doações para auxiliar a família nas despesas relacionadas ao velório e enterro, evidenciando a importância de apoiar os artistas em seus momentos mais difíceis e a necessidade de reconhecimento e suporte para aqueles que dedicaram suas vidas à arte. O legado de Sol vai além das paradas de sucesso, representando um período de efervecência cultural no Brasil, onde a música disco e o pop ganharam novas roupagens e formatos, impulsionados por artistas carismáticos. Sua habilidade em conectar-se com o público, seja através de suas canções ou de sua presença de palco, marcou uma geração e continua a ser lembrada com carinho por fãs e colegas de profissão que celebram a memória e a contribuição da cantora para a cultura brasileira, deixando uma marca indelével na história da música do país.