Morre Affonso Celso Prazeres de Oliveira, síndico do icônico Edifício Copan em SP aos 86 anos
O Edifício Copan, um dos cartões postais de São Paulo e um marco na arquitetura brasileira, registra neste domingo (data) a perda de uma de suas figuras mais importantes: Affonso Celso Prazeres de Oliveira. Síndico do icônico prédio por mais de 30 anos, Oliveira faleceu aos 86 anos. Sua longa permanência na administração do Copan o tornou uma referência na gestão de condomínios de grande porte e na preservação de patrimônios históricos e arquitetônicos. A notícia de seu falecimento repercutiu entre moradores, admiradores do edifício e profissionais da área.
Oliveira assumiu a síndicatura do Copan em um período desafiador, quando o edifício, apesar de seu valor arquitetônico inegável, enfrentava diferentes questões de manutenção e administração. Ao longo de mais de três décadas, ele se dedicou a transformar a realidade do prédio, implementando melhorias, modernizando infraestruturas e promovendo um senso de comunidade entre os moradores. Sua figura se tornou sinônimo de Resiliente, um gestor que sabia lidar com os desafios complexos de um dos maiores edifícios residenciais da América Latina.
Projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1966, o Edifício Copan é uma obra monumental que abriga milhares de pessoas e abriga um comércio pujante em seu térreo. A gestão de Affonso Celso Prazeres de Oliveira foi fundamental para manter a identidade e a funcionalidade deste gigante de concreto, equilibrando a preservação de seu design original com as necessidades de um condomínio ativo e vibrante. Sua atuação contribuiu para que o Copan continuasse a ser não apenas um lar, mas também um símbolo cultural da cidade de São Paulo.
O legado de Affonso Celso Prazeres de Oliveira transcende a administração condominial. Ele se tornou uma figura conhecida e respeitada por sua dedicação incansável ao Copan, um edifício que reflete a própria história urbana e arquitetônica de São Paulo. Sua memória certamente permanecerá viva entre os que tiveram o privilégio de conhecer e conviver com seu trabalho, assim como na própria estrutura do edifício que por tanto tempo ele ajudou a moldar e a manter em pleno funcionamento.