O velório da psicóloga mineira, vítima fatal do trágico acidente de balão ocorrido no último domingo (15) em Boituva, interior de São Paulo, será realizado nesta segunda-feira (16). O incidente chocou o país, vitimando a mulher e deixando outros dez feridos. As autoridades locais já iniciaram as investigações para apurar as causas da queda. O vídeo gravado por um tripulante, que flagrou os momentos derradeiros antes da queda, tem circulado nas redes sociais e auxiliado na análise dos peritos. O piloto do balão, identificado como Ricardo Lima, foi preso em flagrante logo após o acidente. A Polícia Civil de São Paulo o acusou de homicídio culposo, baseado em evidências preliminares que apontam para possíveis irregularidades no manuseio do equipamento ou na avaliação das condições climáticas. A prisão reacende o debate sobre a fiscalização e a regulamentação dos voos de balão no Brasil, uma atividade de aventura que atrai muitos turistas mas que, como evidenciado, pode oferecer riscos quando as normas de segurança não são rigorosamente seguidas. A vítima, que havia se casado há menos de um ano, estava aproveitando um passeio de balão, uma atividade popular na região de Boituva, conhecida por ser um polo de paraquedismo e balonismo. A tragédia levanta uma série de questionamentos sobre a segurança desse tipo de voo em território nacional. Profissionais do setor e órgãos reguladores deverão reavaliar os protocolos de segurança, as condições de licenciamento dos pilotos e a manutenção dos equipamentos para prevenir futuros incidentes. É fundamental que haja um rigoroso controle para garantir a tranquilidade e a segurança dos passageiros. Este evento trágico serve como um alerta para as entidades responsáveis pela segurança aérea e para os próprios turistas. Antes de embarcar em qualquer aventura, especialmente aquelas que envolvem aeronaves, é crucial verificar a reputação da empresa, a certificação dos pilotos e as condições de manutenção dos equipamentos. A transparência e o acesso a informações sobre segurança deveriam ser prioridades para garantir que experiências como o balonismo continuem a ser fontes de prazer e não de tristeza. A investigação em curso é vital para esclarecer os fatos e assegurar que medidas preventivas eficazes sejam implementadas.