Milhares de Israelenses Protestam e Bloqueiam Estradas em Greve Geral por Reféns
Uma onda de protestos tomou conta de Israel nesta segunda-feira, com milhares de cidadãos aderindo a uma greve geral e bloqueando vias importantes em diversas cidades. A manifestação, convocada por familiares de reféns e grupos da sociedade civil, visa pressionar o governo de Benjamin Netanyahu a fechar um acordo para a libertação dos civis ainda mantidos em cativeiro pelo Hamas desde os ataques de 7 de outubro. As manifestações refletem um crescente descontentamento com a condução da guerra e as incertezas sobre o futuro, com forte apelo por um cessar-fogo imediato. O governo tem sido alvo de críticas pela falta de progresso significativo na libertação dos sequestrados e pela ausência de um plano claro e aceitável para o pós-conflito em Gaza. Familiar de refém expressou o desespero de quem aguarda notícias: “Cada dia que passa sem um acordo significa mais um dia de dor e incerteza para nós e para os nossos entes queridos”. A paralisação geral gerou transtornos significativos, com fechamento de comércios, serviços públicos e interrupção do transporte, demonstrando a força do movimento e a profundidade da crise interna vivida pelo país. Paralelamente aos protestos focados nos reféns, também há um forte clamor pelo fim da guerra, com preocupações crescentes sobre o elevado número de vítimas civis palestinas e o impacto humanitário na Faixa de Gaza. O plano de Netanyahu para governança de Gaza após o conflito tem sido amplamente criticado tanto interna quanto externamente, aumentando a pressão sobre o primeiro-ministro israelense para que apresente soluções mais concretas e diplomáticas. Relatos indicam que os protestos foram pacíficos, mas firmes em suas reivindicações, com pais, mães, filhos e amigos dos reféns expressando a urgência de um acordo que traga seus entes queridos de volta para casa saudáveis e salvos. A situação em Israel continua tensa, com a expectativa de que as manifestações e a greve geral possam intensificar a pressão política para uma mudança de rumos na estratégia governamental em relação a Gaza e à questão dos reféns.