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Menino de 4 anos sobrevive a queda de 10 andares em Ribeirão Preto

O caso que desafia a lógica e a gravidade ocorreu na última terça-feira (25 de julho) em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Um menino de quatro anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), caiu do décimo andar de um edifício residencial e, inacreditavelmente, sobreviveu. Segundo informações preliminares e o boletim de ocorrência, a queda não foi direta, o que pode ter suavizado o impacto. Relatos iniciais indicam que a criança bateu em uma janela e em um corrimão antes de atingir o solo, amortecendo parcialmente a descida. A rápida ação de populares e a chegada ágil do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram cruciais para o atendimento inicial do menino, que foi encaminhado para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP) com ferimentos graves, mas estável. A comunidade médica e os bombeiros destacam a raridade de um sobrevivente em tais circunstâncias, atribuindo a possibilidade a uma combinação de fatores, como a trajetória da queda e a agilidade no socorro. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) e as investigações policiais buscarão esclarecer todos os detalhes do ocorrido, incluindo como a criança teve acesso à janela. A família, em estado de choque, está recebendo apoio psicológico e o caso serve como um doloroso lembrete sobre a importância da vigilância constante, especialmente com crianças, e da instalação de dispositivos de segurança em residências. A experiência do menino levanta reflexões profundas sobre a resiliência humana e os limites do impossível em situações extremas, gerando comoção e esperança entre os que acompanham a notícia. O caso também reascende o debate sobre a segurança em edifícios altos e a necessidade de adaptações para garantir a proteção de crianças, especialmente aquelas com necessidades especiais que podem ter comportamentos exploratórios mais intensos. A recuperação do garoto, embora longa e desafiadora, já é vista como um verdadeiro milagre. A neuropediatria e a psicologia infantil estão empenhadas em oferecer o melhor suporte para que ele se recupere não apenas fisicamente, mas também emocionalmente deste trauma. Diversos especialistas apontam que a superfície em que a criança caiu, possivelmente grama ou terra fofa em algum ponto, em contrapartida com concreto, pode ter sido outro fator determinante para a sua sobrevivência, embora o impacto em si tenha sido colossal. A Polícia Civil de Ribeirão Preto já iniciou o inquérito para apurar as circunstâncias exatas da queda, que chocou os moradores da cidade e o país. As autoridades estão colhendo depoimentos e analisando imagens de câmeras de segurança do local, caso existam, para entender como a criança conseguiu chegar à janela e cair. A investigação busca descartar qualquer hipótese de negligência que vá além do trágico acidente, e garantir que as medidas cabíveis sejam tomadas. O desenrolar dos fatos e a recuperação do menino serão acompanhados de perto por toda a sociedade, que torce por sua completa reabilitação e que o caso sirva de alerta para a intensificação das medidas de segurança em todos os lares, especialmente aqueles em andares elevados e com crianças pequenas, independentemente de suas condições neurológicas. Em momentos como este, a união da comunidade, o trabalho das equipes de saúde e a solidariedade entre as pessoas se tornam pilares essenciais para superar adversidades tão severas.