A situação financeira do Corinthians parece ter atingido um novo patamar de complicação com a cobrança formalizada pelo jogador Memphis Depay. O atleta, através de seus representantes, notificou oficialmente o clube sobre o atraso no pagamento de valores devidos, um movimento que pode culminar na rescisão unilateral do contrato caso a situação não seja regularizada. A dívida, estimada em R$ 6 milhões, evidencia possíveis problemas de fluxo de caixa e gestão de recursos no alvinegro paulista, gerando apreensão entre os torcedores e a diretoria.

Essa cobrança por parte de Memphis não se trata apenas de um descontentamento pontual, mas sim de uma formalização de uma dívida que, segundo relatos, já se arrasta há algum tempo. A ameaça de não cumprir mais obrigações contratuais por parte do jogador é um sinal claro de que os prazos estabelecidos para quitação foram extrapolados, o que pode acarretar em sanções para o clube, além do prejuízo esportivo com a possível saída de um atleta de seu porte.

O caso de Memphis Depay, no entanto, pode ser apenas a ponta de um iceberg. Informações recentes dão conta de que o Corinthians acumula dívidas com outros membros do elenco, com pagamentos que remontam a períodos anteriores a 2024. Essas promessas não cumpridas criam um clima de instabilidade e desconfiança interna, afetando não apenas o moral dos jogadores, mas também a capacidade do clube de atrair e reter talentos no futuro.

A diretoria afastada do clube admitiu a existência da dívida com Memphis, mas tentou minimizar a gravidade do cenário, negando um suposto “vácuo” na gestão. Contudo, a força da notificação extrajudicial enviada pelo jogador e as revelações sobre outros débitos pendentes pintam um quadro desafiador para o Corinthians, que precisa urgentemente encontrar soluções financeiras para honrar seus compromissos e restabelecer a credibilidade.