Uma vasta operação policial foi deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, com a mobilização de cerca de 2.500 agentes e o objetivo central de combater as atividades do Comando Vermelho (CV). A ação visa a prisão de aproximadamente 100 membros da facção criminosa, que tem forte atuação nessas comunidades. O confronto entre policiais e criminosos foi intenso, com relatos de troca de tiros e barricadas incendiadas, demonstrando a forte resistência do grupo.

Em uma escalada preocupante da violência, criminosos reagiram à operação utilizando táticas inéditas, como o lançamento de bombas com drones em direção ao Complexo da Penha. Essa demonstração de poder de fogo e organização do CV eleva o nível de alerta das autoridades, que agora precisam lidar com novas formas de táticas empregadas pelo crime organizado. A utilização de drones para fins bélicos representa um desafio adicional para as forças de segurança, que buscam meios de neutralizar essas ameaças.

O saldo inicial da megaoperação, conforme divulgado por diversos veículos de imprensa, é trágico. Quatro pessoas morreram durante os confrontos, e um policial foi ferido, evidenciando a periculosidade da ação e a resistência armada dos criminosos. As autoridades reforçam a necessidade dessas operações para tentar conter a violência e restabelecer a ordem em áreas historicamente dominadas por facções.

A atuação do Comando Vermelho no Rio de Janeiro abrange diversas atividades ilícitas, desde o tráfico de drogas e armas até a extorsão e o controle territorial. Operações como essa buscam desmantelar a estrutura hierárquica e financeira da organização, impactando seu poder de atuação e a segurança pública. No entanto, a complexidade dessas comunidades e a profunda influência do CV tornam as intervenções policiais um processo contínuo e desafiador.