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Médico alerta para aumento de casos de Covid-19 no Brasil

As autoridades de saúde e especialistas seguem em alerta diante do ressurgimento de casos de Covid-19 em diversas regiões do Brasil. Um médico infectologista renomado ressaltou recentemente que a pandemia do novo coronavírus, que assolou o mundo nos últimos anos, não terminou e que a circulação do vírus SARS-CoV-2 continua ativa, representando um risco para a população. A percepção de que a Covid-19 poderia ter desaparecido é um equívoco perigoso, pois a vigilância epidemiológica e as medidas de prevenção devem se manter constantes para evitar novas ondas de contágio e o adoecimento grave, especialmente em grupos mais vulneráveis. A atual configuração da doença, com o surgimento de novas variantes e subvariantes, exige um acompanhamento rigoroso e uma comunicação clara com o público sobre os riscos e as precauções. O aumento silencioso de casos, muitas vezes subnotificados devido à diminuição dos testes e à tendência de autodiagnóstico, é uma preocupação que pode levar a um retrocesso em termos de saúde pública, com a possibilidade de restabelecer medidas como a obrigatoriedade da quarentena em determinadas circunstâncias, caso a gravidade e a disseminação do vírus voltem a crescer exponencialmente. Estudos recentes, como os divulgados pela Fiocruz, apontam para um aumento significativo nos quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), indicando uma pressão crescente sobre o sistema de saúde, semelhante aos índices observados em momentos críticos da pandemia. Este cenário reforça a importância da vacinação em dia, incluindo as doses de reforço, e da manutenção de hábitos de higiene, como o uso de máscaras em ambientes fechados e com aglomeração, e a higienização frequente das mãos, para mitigar a propagação do vírus e proteger a saúde coletiva. Por fim, o impacto da pandemia em crianças nascidas a partir de 2020, que vivenciam seu primeiro contato com a doença, levanta questões sobre os efeitos a longo prazo e a necessidade de adaptação das estratégias de saúde pública para contemplar essa coorte específica, garantindo o pleno desenvolvimento e bem-estar dessas crianças em um mundo que ainda lida com os efeitos da Covid-19, seja em sua forma aguda ou crônica, como as chamadas sequelas da Covid longa.