Marília registra 27ª morte por dengue em 2024; total de casos ultrapassa 5,7 mil
Marília confirmou mais uma morte em decorrência da dengue, elevando para 27 o número total de óbitos registrados na cidade neste ano de 2024. A vítima mais recente, um homem que faleceu no dia 30 de maio, se soma a um cenário alarmante que assola o município. Essa triste marca representa a pior epidemia da doença enfrentada por Marília em pelo menos 25 anos, evidenciando a gravidade da situação de saúde pública no momento. A alta incidência de casos, que já ultrapassam a marca de 5,7 mil pessoas infectadas, exige atenção redobrada das autoridades e da população.
Diante do expressivo número de casos e óbitos, a administração municipal tem implementado diversas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. Mutirões de limpeza, conscientização da população sobre a eliminação de focos do mosquito em suas residências e o uso de larvicidas são algumas das medidas em vigor. No entanto, apesar da gravidade da epidemia, tem havido uma redução nas notificações de novos casos nas últimas semanas, o que levou a cidade a sair do estágio de alerta e entrar no chamado Alerta Verde, indicando uma diminuição nas taxas de transmissão.
É crucial ressaltar que a queda nas notificações não significa o fim da ameaça. A população deve manter os cuidados preventivos em suas casas, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água parada, como vasos de plantas, pneus, garrafas e calhas entupidas. A colaboração de cada habitante é fundamental para frear a proliferação do mosquito e, consequentemente, o avanço da dengue. A conscientização sobre os sintomas da doença, como febre alta, dores no corpo, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele, também é essencial para que as pessoas busquem atendimento médico o mais rápido possível.
A situação em Marília serve como um alerta para outras cidades que também enfrentam ou podem enfrentar surtos de dengue. A combinação de fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito, como chuvas e altas temperaturas, aliada à urbanização e à falta de descarte adequado do lixo, cria um ambiente propício para a disseminação da doença. A vigilância epidemiológica contínua, a mobilização social e a efetividade das políticas públicas de saúde são pilares essenciais para o controle e a erradicação da dengue em larga escala.