Carregando agora

Marcelo Faria revela diagnóstico de herpes-zóster e os desafios da doença

O ator Marcelo Faria chocou seus seguidores ao revelar que foi diagnosticado com herpes-zóster, uma infecção viral causada pelo vírus Varicela-zóster, o mesmo que provoca a catapora. Em declarações recentes, Faria descreveu a experiência como “muito ruim” e mencionou que a dor intensa o impedia de dormir, detalhando a dificuldade em lidar com os sintomas que o acompanham há aproximadamente três anos. A notícia trouxe à tona a necessidade de maior conscientização sobre essa doença, que apesar de comum, pode acarretar consequências sérias se não tratada adequadamente. O herpes-zóster, popularmente conhecido como cobreiro, manifesta-se através de erupções cutâneas dolorosas, geralmente em um lado do corpo, seguindo o trajeto de um nervo. A dor é frequentemente o sintoma mais debilitante, podendo persistir mesmo após o desaparecimento das lesões, condição conhecida como neuralgia pós-herpética. Essa dor crônica pode afetar significativamente a qualidade de vida do paciente, limitando atividades diárias e causando sofrimento psicológico, incluindo ansiedade e depressão. É importante desmistificar alguns aspectos do herpes-zóster. Diferente do que muitos pensam, a doença não está restrita a pessoas idosas; qualquer indivíduo que já teve catapora, mesmo que assintomática, está suscetível a desenvolver o herpes-zóster. O vírus, após a infecção inicial pela catapora, permanece latente no corpo e pode ser reativado anos depois, especialmente em momentos de estresse, imunossupressão ou envelhecimento. Um diagnóstico precoce e o tratamento antiviral iniciado nas primeiras 72 horas após o aparecimento das erupções são cruciais para minimizar a gravidade dos sintomas e reduzir o risco de complicações como a neuralgia pós-herpética, além de infecções oculares ou auditivas, em casos mais graves. Diante da situação de Marcelo Faria, que relatou ainda sentir os efeitos da doença após três anos, fica evidente a importância do acompanhamento médico contínuo e da adesão ao tratamento. Médicos especialistas ressaltam que a vacinação contra o herpes-zóster é uma medida preventiva eficaz, recomendada para adultos a partir de 50 anos, e em alguns casos, para pessoas com sistema imunológico comprometido. A vacina pode reduzir significativamente o risco de contrair a doença e, caso ocorra, amenizar sua intensidade e as chances de desenvolvimento de complicações a longo prazo. As declarações do ator também jogam luz sobre a necessidade de um diálogo aberto sobre saúde e bem-estar em todas as esferas, inclusive no meio artístico. A exposição de figuras públicas a condições de saúde, como no caso de Marcelo Faria, pode servir como um catalisador para educar o público, encorajar a busca por cuidados médicos e promover a empatia em relação às pessoas que enfrentam doenças crônicas ou dolorosas. A solidariedade e o apoio da comunidade, bem como o acesso a informações precisas e confiáveis sobre o herpes-zóster, são fundamentais para auxiliar na jornada de recuperação e na adaptação a um estilo de vida mais saudável.