Manifestantes paralisam Israel em protesto por cessar-fogo e volta de reféns
Um dia de protestos massivos paralisou Israel neste domingo, com centenas de milhares de cidadãos saindo às ruas para exigir um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e a volta segura dos reféns mantidos pelo Hamas. As manifestações, que ocorreram em diversas cidades do país, foram marcadas por bloqueios de estradas e greves em setores chave, como aeroportos e portos, demonstrando a crescente insatisfação popular com a condução da guerra e a gestão do governo de Benjamin Netanyahu. A pressão interna aumenta à medida que o conflito se arrasta, com famílias de reféns liderando os apelos por um acordo que traga seus entes queridos de volta para casa. A mobilização reflete um clamor por paz e segurança, em contraponto à retórica militarista que tem dominado o discurso governamental. A paralisação nacional visa pressionar o gabinete de guerra a buscar soluções diplomáticas em vez de uma ofensiva terrestre prolongada, cujos custos humanos e econômicos se tornam cada vez mais evidentes para a sociedade israelense. Este cenário de protestos em larga escala ocorre em um momento crítico, às vésperas de uma possível intensificação das operações militares israelenses em Rafah, no sul de Gaza, o que tem gerado ainda mais apreensão e divisão dentro do país. A comunidade internacional também observa atentamente a situação, com crescentes apelos por um fim rápido do conflito e pela proteção de civis. A necessidade de um acordo de cessar-fogo com o Hamas, que inclua a libertação de todos os reféns e prisioneiros, é um ponto central nas reivindicações populares, que buscam um caminho para a estabilidade e o fim da violência. As manifestações deste domingo representam um forte sinal de descontentamento com a ausência de resultados concretos na resolução da crise dos reféns e com o alto custo humano e social da guerra, testando a resiliência e a unidade da sociedade israelense.