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Maduro acusa EUA de prepararem invasão da Venezuela com frota militar

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou acusações de que os Estados Unidos estariam planejando uma invasão militar ao país. Segundo Maduro, oito embarcações militares americanas, equipadas com cerca de 1.200 mísseis, estão posicionadas em direção ao território venezuelano. Essa declaração intensifica as tensões diplomáticas entre as duas nações, em um momento já fragilizado pela crise política e econômica que afeta a Venezuela há anos. As alegações de Maduro foram amplamente divulgadas por veículos venezuelanos e internacionais, gerando preocupação na comunidade global sobre a possibilidade de um conflito armado na região. A União Europeia e diversos países latino-americanos têm monitorado de perto a situação, buscando soluções pacíficas para a crise. Maduro tem frequentemente denunciado o que considera ser uma agressão externa, buscando apoio de aliados como Rússia e China para conter a pressão internacional, especialmente de Washington. A Venezuela enfrenta um bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos, que visa pressionar o governo de Maduro a renunciar e convocar novas eleições. No entanto, o governo venezuelano tem respondido com retórica nacionalista e busca fortalecer suas alianças estratégicas para resistir às sanções. O posicionamento de navios de guerra americanos, mesmo que em águas internacionais ou em trânsito por canais como o do Panamá, serve como um gatilho para essas acusações por parte do governo venezuelano, que interpreta tais movimentos como parte de uma estratégia de intimidação e potencial intervenção. A mídia internacional, como a CNN Brasil, capturou imagens de navios de guerra dos EUA no Canal do Panamá, o que Maduro utiliza para dar corpo às suas afirmações. A Rússia, por sua vez, tem se colocado firmemente ao lado de Caracas, criticando o que chama de posturas agressivas dos Estados Unidos na América Latina e defendendo a soberania venezuelana. Esse apoio russo é visto pelo governo de Maduro como um contraponto importante à pressão ocidental. A possibilidade de um conflito armado, embora distante, é um cenário que a comunidade internacional busca evitar a todo custo, dada a instabilidade regional que tal conflito poderia gerar, com consequências humanitárias e de segurança significativas. O governo Maduro tem se preparado para um cenário de confronto, com desfiles militares e discursos de resistência armada, demonstrando uma postura de desafio diante das ameaças percebidas.