O trágico acidente aéreo ocorrido em Praia Grande, Santa Catarina, que vitimou fatalmente quatro pessoas e deixou outras feridas, teve sua causa inicial revelada pelo piloto sobrevivente. Em depoimento à polícia, o piloto informou que um maçarico, equipamento usado para aquecer o ar e manter o balão no ar, teria iniciado o fogo diretamente no cesto da aeronave. Essa informação é crucial para entender a rapidez com que o incêndio se alastrou e a impossível tarefa de controlar a situação. A rápida ação do piloto em instruir os passageiros a pularem, apesar do desespero retratado em novas imagens que circulam, demonstra a tentativa heroica de minimizar as perdas fatais, mesmo que as circunstâncias tenham sido avassaladoras. A falta de vagas em outros passeios turísticos na região de Florianópolis, segundo o ex-prefeito local, pode ter levado algumas vítimas a optarem pelo voo de balão sem a devida atenção aos protocolos de segurança, um ponto que precisa ser investigado a fundo pelas autoridades competentes. A tragédia também mobilizou figuras públicas, como o presidente Lula, que prestou solidariedade às famílias afetadas, reiterando a dor nacional diante de mais um evento que ceifa vidas de forma tão abrupta. A investigação agora se concentra em determinar se houve falhas em equipamentos, manutenção ou supervisão, além de averiguar as licenças e qualificações dos envolvidos na operação do balão. Esse incidente serve como um doloroso alerta sobre a importância da regulamentação e fiscalização rigorosa de atividades aerodesportivas, garantindo que aventuras como essa não se tornem sinônimo de tragédia. A perícia técnica no local da queda e nos destroços do balão será fundamental para confirmar o relato do piloto e identificar outros possíveis fatores contribuintes para a causa raiz deste lamentável acontecimento que abalou Santa Catarina e o Brasil. A comunidade local e as autoridades pedem por mais segurança e transparência nos passeios de balão.