O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, em Nova York, em um encontro focado na busca por soluções para o conflito em curso. A reunião, que aconteceu à margem de eventos internacionais, ressaltou a importância do diálogo diplomático para a resolução de crises geopolíticas. Zelensky expressou gratidão pela postura de Lula “pela paz”, indicando um alinhamento em torno da necessidade de cessar as hostilidades e buscar negociações. A conversa entre os líderes abordou as complexidades do conflito, incluindo as preocupações de todas as partes envolvidas, um ponto enfatizado por Lula, que busca uma abordagem que considere os interesses russos e ucranianos para uma paz duradoura. Essa perspectiva de Lula sugere uma tentativa de mediar o conflito com uma visão que vai além da condenação unilateral, buscando entender as raízes do problema para propor soluções mais eficazes. A expectativa é que essa articulação diplomática possa, futuramente, envolver outros atores relevantes, como eventualmente Donald Trump, com quem Lula também manifestou interesse em conversar sobre o tema, demonstrando otimismo com a possibilidade de uma “química” que possa ser estendida a uma negociação com o presidente russo Vladimir Putin. A posição brasileira, que defende a soberania e integridade territorial da Ucrânia, mas ao mesmo tempo não demoniza a Rússia, busca um equilíbrio delicado em um cenário internacional polarizado. O Brasil tem reiterado a importância do direito internacional e da não agressão, mas também aponta a necessidade de discussão dos fatores que levaram ao conflito, incluindo questões de segurança e expansão de alianças. Nesse sentido, Lula tem se posicionado como um defensor do multilateralismo e da diplomacia como ferramentas primordiais para a resolução de conflitos, buscando construir pontes e evitar o aprofundamento da guerra. A participação brasileira em discussões sobre a paz na Ucrânia reflete um esforço de projeção internacional e de busca por protagonismo em temas de relevância global, alinhado com a tradição diplomática do país em promover a paz e a cooperação internacional. A busca por uma solução que inclua as preocupações de ambos os lados é vista como um caminho mais sustentável para o fim do confronto.