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Lula sanciona lei que cria política nacional para enfrentamento do HPV

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (23) a lei que institui a Política Nacional de Enfrentamento da Infecção Sexualmente Transmissível por Papilomavírus Humano (HPV). A medida, publicada no Diário Oficial da União, visa a aprimorar as ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas infectadas pelo vírus, com ênfase na população jovem e em grupos de risco. O HPV é um vírus de alta prevalência, associado a diversos tipos de câncer, como o de colo de útero, anal, oral e peniano, além de verrugas genitais. A política estabelece um plano de ação integrado entre os ministérios da Saúde, Educação e Mulheres, buscando ampliar o acesso à vacinação contra o HPV, que já é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A iniciativa também prevê a intensificação de campanhas informativas sobre a importância da vacinação e do uso de métodos de barreira, bem como a capacitação de profissionais de saúde para o diagnóstico precoce e manejo adequado dos casos. O rastreamento e o acesso a exames preventivos, como o Papanicolau, também serão fortalecidos, especialmente para as mulheres, que integram o grupo mais vulnerável ao desenvolvimento do câncer de colo de útero, um dos tipos mais comuns e agressivos da doença. A participação de organizações da sociedade civil e o envolvimento de escolas e comunidades na promoção de hábitos saudáveis e na conscientização sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) também são pilares importantes da nova política. A criação desta política nacional representa um avanço significativo na luta contra as ISTs no Brasil, demonstrando o compromisso do governo federal em proteger a saúde pública e reduzir a incidência de doenças graves associadas ao HPV. A expectativa é que a medida contribua para a diminuição dos índices de câncer relacionados ao vírus e para a melhoria da qualidade de vida da população em geral, reforçando o papel do SUS como um sistema universal e equitativo de acesso à saúde.