O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reiterado sua defesa intransigente da democracia, enfatizando que a qualidade do regime, seja de direita ou de esquerda, não é o ponto central, mas sim a sua manutenção. Em diversas ocasiões, Lula expressou preocupação com o que percebe como um recuo da democracia, não em favor do socialismo, mas sim da ascensão da extrema- direita global. Essa perspectiva contextualiza a importância de um debate público saudável e da proteção dos espaços democráticos contra discursos polarizadores e autoritários. O atual cenário político internacional tem sido marcado por movimentos conservadores e populistas que desafiam as instituições democráticas tradicionais, o que leva o líder brasileiro a uma posição de alerta.

Em consonância com sua visão, Lula também tem defendido a necessidade de regulamentar as redes sociais para combater a desinformação e o discurso de ódio. Essa posição foi manifestada em reuniões com líderes de esquerda, onde a pauta principal foi a preservação e o fortalecimento dos valores democráticos em um ambiente digital cada vez mais complexo e volátil. A regulamentação proposta visa criar um ambiente online mais seguro e propício ao debate construtivo, protegendo a sociedade dos efeitos nocivos de notícias falsas e conteúdos extremistas que podem desestabilizar o tecido social e político.

A crítica à extrema-direita se estende à análise sobre como certain grupos utilizam o comércio como uma forma de chantagem em meio ao que se convencionou chamar de guerra cultural. Segundo Lula, essa tática visa manipular a opinião pública e pressionar empresas e instituições a adotarem certas agendas, minando a liberdade de expressão e o pluralismo de ideias. Essa é uma estratégia que busca polarizar a sociedade e criar divisões artificiais, dificultando o diálogo e a construção de consensos necessários para o progresso social.

Diante desse quadro, líderes progressistas têm buscado fortalecer alianças em defesa da democracia, reconhecendo a urgência de uma frente unida para combater as ameaças aos regimes democráticos. A atuação conjunta desses líderes visa não apenas discutir os desafios, mas também propor soluções concretas e estratégias de resistência contra o avanço de projetos autoritários e antidemocráticos. A cooperação internacional e o intercâmbio de experiências entre movimentos democráticos são vistos como fundamentais para consolidar as conquistas democráticas e enfrentar os desafios contemporâneos de forma eficaz e coordenada.