Luana Piovani, atriz e ex-companheira do cantor Dado Dolabella, retornou às redes sociais nesta terça-feira (19) para comentar as novas acusações de agressão contra o artista. Dolabella foi recentemente acusado de agredir Marcela Tomaszewski, sua atual namorada, em um episódio que chocou o público e reacendeu discussões sobre violência doméstica. Piovani, que já foi vítima de agressão por parte de Dolabella em um caso que gerou grande repercussão na mídia e na justiça, expressou sua preocupação e comentou o ocorrido com suas palavras: Sei que muita gente se pergunta o que eu penso, eu venho em minhas redes sociais me posicionar, apesar de não querer me envolver, mas é inevitável, a gente tem que passar por isso para que a gente cresça. Se liga. Como uma mulher que já sofreu violência de um homem que é um agressor, eu acho que a gente tem que falar o que a gente pensa, para que outras mulheres se inspirem e denunciem quando forem agredidas. Você disse que tem um processo, você me agrediu na frente do seu filho, agrediu a mim e aos meus filhos, disse a atriz. O caso de Dado Dolabella com Marcela Tomaszewski remete a um histórico de violência que o cantor parece não ter superado, apesar de diversas tentativas de reabilitação e do tempo que passou. As acusações atuais, se confirmadas, podem ter um peso ainda maior, considerando a gravidade dos crimes anteriores e o julgamento público. A situação de Dolabella se agrava com a perspectiva de ter sua pena agravada, uma vez que ele já possui antecedentes criminais relacionados à violência contra mulheres. A legislação brasileira prevê agravantes em casos de reincidência e em contextos de violência doméstica. A repercussão do caso ganha força com o posicionamento de figuras públicas como Luana Piovani, que utilizam sua visibilidade para educar e encorajar outras vítimas a buscarem seus direitos e a se protegerem. A entrevista de Marcela Tomaszewski à VEJA, onde ela detalha o ocorrido e sua relação com o artista, trouxe à tona a importância de se investigar a fundo as denúncias e de se garantir a segurança de todas as envolvidas. Este caso, infelizmente, reitera a urgência de um debate contínuo sobre a violência de gênero e a necessidade de políticas públicas eficazes para combater este problema social tão presente em nosso país.