Lobista da CNI nos EUA aponta espaço para negociar exceções tarifárias
Um lobista atuando em Washington, contratado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), expressou otimismo quanto à possibilidade de negociações para obter exceções às tarifas impostas pelos Estados Unidos. A declaração surge em um contexto de tensões comerciais que afetam diversos setores da economia brasileira, com especial atenção aos impactos sobre a indústria nacional e a geração de empregos. A atuação deste profissional busca reverter ou mitigar os efeitos de políticas que, na visão da CNI, prejudicam a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. A estratégia desenhada envolve o diálogo com autoridades americanas e o convencimento de que certas isenções seriam benéficas para ambas as economias, considerando a interdependência de cadeias produtivas e a importância de parceiros comerciais estáveis. Essa abordagem diplomática visa contornar as barreiras tarifárias através de acordos bilaterais pontuais. O posicionamento do lobista ecoa as preocupações manifestadas por diversos setores empresariais brasileiros, que veem nas tarifas um entrave significativo ao crescimento e à expansão dos negócios no exterior. A União Geral dos Trabalhadores (UGT), por exemplo, tem sido ativa na defesa dos empregos, enquanto outros atores políticos, como o senador Paulo Paim, têm lamentado o impacto dessas medidas na vida dos trabalhadores, especialmente no Rio Grande do Sul. O vice-presidente Geraldo Alckmin já manifestou que as relações entre Brasil e Estados Unidos são resilientes o suficiente para não serem permanentemente abaladas por questões conjunturais, indicando uma perspectiva de manutenção do diálogo e da cooperação em outras áreas, apesar dos desentendimentos pontuais relacionados ao comércio exterior. Essa visão sugere que o governo brasileiro está empenhado em preservar os laços diplomáticos e econômicos mais amplos com os Estados Unidos, buscando soluções negociadas para os impasses tarifários.