O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), sob a liderança de João Pedro Stédile, anunciou um plano ambicioso: a organização de brigadas de militantes com o propósito de serem enviadas à Venezuela. O objetivo declarado é prestar apoio ao país em um cenário hipotético de intervenção militar estrangeira, especificamente por parte dos Estados Unidos. Essa movimentação levanta discussões sobre a atuação de movimentos sociais em questões geopolíticas e a soberania de nações em conflito. A proposta sugere uma postura de solidariedade internacionalizante por parte do MST, ecoando posições históricas de movimentos de esquerda em relação a intervenções consideradas imperialistas. A formação dessas brigadas seria um passo significativo na projeção do MST para além das fronteiras brasileiras, com um caráter de atuação direta em potenciais zonas de conflito. A articulação envolve a mobilização de recursos e de pessoal, buscando apresentar uma resposta coletiva a possíveis ameaças externas.