Gilbert Kassab, figura influente no cenário político brasileiro, já projeta os movimentos para as eleições de 2026. Sua declaração recente indica um foco em três nomes proeminentes: Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo; Ratinho Jr, governador do Paraná; e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. Essa articulação aponta para uma busca por alianças estratégicas e consolidação de bases eleitorais em diferentes regiões do país, visando uma candidatura competitiva presidencial. A inclusão de Tarcísio, em particular, sugere uma tentativa de Kassab em se reaproximar de um grupo político que teve afinidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro, embora com ressalvas sobre a relação deste último com o STF. A escolha de Tarcísio, Ratinho Jr e Leite reflete a busca por líderes com trajetórias consolidadas em seus estados e potencial de alcance nacional, evitando apostas em nomes menos conhecidos ou com menor apelo em pesquisas de opinião. Essa estratégia visa maximizar as chances de sucesso em um cenário eleitoral altamente competitivo. Por outro lado, Tarcísio de Freitas parece navegar em águas mais turbulentas. Relatos indicam que ele teme uma derrota em uma possível candidatura à reeleição, optando por uma estratégia mais segura. A pressão interna, inclusive de aliados, e o receio de atritos com o próprio grupo político, como mencionado por alguns, podem estar moldando suas decisões. A aproximação com o Centrão, mencionada em algumas análises, pode ter gerado descontentamento com Jair Bolsonaro e até mesmo com o Supremo Tribunal Federal em momentos anteriores, o que pode explicar a cautela atual do governador paulista. A hesitação de Tarcísio em confirmar uma candidatura, aliada a supostos ataques de membros de sua própria base política, como veiculado por algumas fontes, adiciona uma camada de complexidade ao cenário. Essa dinâmica interna pode minar a unidade e fortalecer a argumentação de que uma candidatura seria arriscada. Os próximos meses serão cruciais para entender se Tarcísio cederá à pressão por uma candidatura segura, apostará em uma articulação mais ampla com Kassab e outros líderes, ou se manterá uma postura de cautela diante das incertezas eleitorais e dos desafios políticos internos que enfrenta em seu próprio “time.”