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Justiça decreta falência da Oi; ações são suspensas na B3

A recuperação judicial da Oi, que se arrastava desde 2016, chegou ao fim nesta segunda-feira (10) com o decreto de falência pela juíza substituta da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Márcia Succi. A empresa acumula dívidas que ultrapassam R$ 1,7 bilhão, impulsionando a decisão judicial. Esta medida encerra um longo período de incertezas para a companhia, que buscava reorganizar suas finanças e operações para evitar um colapso total. A decisão impacta diretamente milhares de credores, acionistas minoritários e funcionários, além de levantar questionamentos sobre a continuidade dos serviços essenciais prestados pela operadora, como telefonia, internet e TV por assinatura. A B3, bolsa de valores brasileira, suspendeu a negociação das ações da Oi logo após o anúncio, refletindo a instabilidade e o receio do mercado financeiro em relação aos desdobramentos da falência. O futuro da companhia, agora em processo de liquidação, deverá seguir trâmites legais complexos, com a venda de ativos para quitação das dívidas. A expectativa é que este processo se estenda por um longo período, com consequências ainda difíceis de prever em sua totalidade.