A volta do feriado no mercado financeiro brasileiro traz consigo uma série de fatores que devem ditar o ritmo das negociações na Bolsa de Valores. A dinâmica dos juros, tanto em âmbito doméstico quanto internacional, figura como um dos principais elementos a serem observados. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e sua repercussão no cenário de taxas de juros brasileira continuam a ser um ponto focal, influenciando diretamente as decisões de investimento e a precificação de ativos. A expectativa é que haja uma reação significativa dos papéis em resposta às sinalizações pós-decisão, especialmente em um dia de menor liquidez. Investidores estarão atentos a qualquer movimento que possa indicar os próximos passos da política monetária, o que impacta diretamente o custo do crédito e o apetite por risco. Adicionalmente, o cenário internacional apresenta seus próprios desafios e oportunidades. A notícia sobre o ultimato de Donald Trump ao Irã, por exemplo, adiciona uma camada de incerteza geopolítica que pode reverberar nos mercados globais. A instabilidade no Oriente Médio tem o potencial de afetar os preços do petróleo e, consequentemente, impactar economias ao redor do mundo, incluindo o Brasil, que é um exportador relevante de commodities. Portanto, a correlação entre os eventos domésticos e internacionais será crucial para a performance do Ibovespa ao longo do dia. A análise conjunta desses fatores permitirá uma compreensão mais aprofundada das tendências de curto e médio prazo para o principal índice da bolsa brasileira, enquanto a movimentação do dólar e das demais taxas de juros também serão indicativos importantes do humor do mercado. Acompanhar a abertura de Wall Street e sua reação a esses mesmos fatores também será fundamental para formar uma visão mais completa do panorama econômico.