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Juíza Americana Suspende Envio da Guarda Nacional a Portland e Illinois Impugna Ação em Chicago

Uma juíza federal dos Estados Unidos emitiu uma ordem judicial que impede, pela segunda vez, o envio de tropas da Guarda Nacional para Portland, Oregon. A decisão surge em meio a uma crescente tensão e a preocupações com o uso excessivo da força em resposta a protestos. A magistrada argumentou que a presença militar poderia inflamar ainda mais a situação e violar direitos constitucionais dos manifestantes. Paralelamente, o estado de Illinois entrou com sua própria ação judicial para bloquear o desdobramento de tropas federais na cidade de Chicago, marcando um novo capítulo na disputa legal sobre o papel da Guarda Nacional em cenários de instabilidade interna. O governador de Illinois expressou receio de que a mobilização de militares federais em solo estadual, sem o consentimento das autoridades locais e estaduais, possa escalar conflitos e prejudicar a ordem pública. A Casa Branca, por sua vez, tem defendido essas ações como necessárias para restaurar a lei e a ordem em cidades que têm enfrentado semanas de protestos contínuos, muitos deles originados por questões de justiça racial e brutalidade policial. O presidente Donald Trump chegou a declarar Chicago como uma zona de guerra, justificando a medida com o aumento da criminalidade violenta na cidade. No entanto, as ações judiciais repetidas em diferentes jurisdições destacam uma resistência significativa ao modelo de intervenção militar federal em questões domésticas. A Guarda Nacional, embora composta por reservistas que também são civis, opera sob a autoridade do governo federal ou estadual, dependendo da situação. A questão central nesses casos é a linha tênue entre a manutenção da ordem e a supressão de direitos civis, um debate que se aprofunda com cada nova ordem judicial.