A campanha Julho Verde, dedicada à conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço, lança um alerta significativo em todo o Brasil, com foco especial em Santa Catarina. Em 2025, o estado registrou a detecção de 1.3 mil casos desta doença, um número que evidencia a relevância da informação e da prevenção. O câncer de cabeça e pescoço abrange diversos tipos, como os de boca, laringe, faringe, cavidade nasal e glândulas salivares, e pode ser influenciado por fatores como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da infecção pelo HPV em alguns casos. Estes hábitos, infelizmente, ainda são prevalentes em muitas regiões do país, contribuindo para a alta incidência. As projeções para o futuro são igualmente preocupantes. Estudos indicam que as mortes por câncer de cabeça e pescoço podem aumentar em até 86% até 2050 no Brasil, segundo a CNN Brasil. Esse cenário demanda ações contínuas e eficazes de saúde pública, desde campanhas educativas até a oferta de diagnóstico precoce e tratamento especializado. A boa notícia é que a ciência e a tecnologia avançam, oferecendo novas esperanças aos pacientes. A recuperação da fala, por exemplo, tem sido uma realidade para muitos. Pacientes que enfrentam a perda das cordas vocais devido à doença podem voltar a falar utilizando aparelhos que substituem a função natural, como destacado pelo G1. Essa inovação tecnológica representa um marco na reabilitação e na qualidade de vida dos indivíduos afetados. A prevenção é a chave, e o Julho Verde serve como um lembrete anual de que a atenção à saúde pode salvar vidas. O Metrópoles informa que esta doença atinge mais de 40 mil pessoas por ano no Brasil, reforçando a necessidade de conhecer os sintomas, como feridas na boca que não cicatrizam, dificuldade para engolir, rouquidão persistente e nódulos no pescoço, e buscar ajuda médica ao primeiro sinal. A campanha desenvolvida em Botucatu, como reportado por Acontece Botucatu, exemplifica o esforço local para disseminar essa mensagem vital à população.