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Exames em Bolsonaro apontam gastrite e esofagite como causas de soluços e falta de ar

O ex-presidente Jair Bolsonaro precisou ser hospitalizado nesta segunda-feira (10) após apresentar crises persistentes de soluços e desconforto, sintomas que o levaram a buscar avaliação médica. Os exames realizados em Brasília indicaram um quadro de gastrite e esofagite, condições que afetam o revestimento do estômago e do esôfago, respectivamente, e que podem estar relacionadas à origem dos seus sintomas. A equipe médica do hospital divulgou um boletim informando sobre a liberação do ex-presidente após cinco horas de observação e procedimentos.

A gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago, que pode ser causada por diversos fatores, incluindo infecções por bactérias como a Helicobacter pylori, uso de medicamentos anti-inflamatórios, álcool e estresse. Os sintomas comuns incluem dor abdominal, náuseas, vômitos e sensação de inchaço. Já a esofagite é a inflamação do esôfago, o tubo que conecta a garganta ao estômago. Ela pode ser desencadeada por refluxo gastroesofágico, onde o ácido do estômago retorna para o esôfago, irritando o tecido. Outras causas podem incluir infecções, alergias ou o uso de certos medicamentos.

Os soluços, que levaram Bolsonaro ao hospital, embora geralmente benignos e autolimitados, podem se tornar um sintoma preocupante quando persistentes ou associados a outras condições. Em alguns casos, soluços prolongados podem ser um indicativo de problemas gastrointestinais, como a gastrite ou o refluxo esofágico, onde a irritação do diafragma ou do nervo vago pode ocorrer. A falta de ar relatada pode estar associada à dificuldade em controlar a respiração durante as crises de soluço ou a uma sensação de aperto no peito decorrente da inflamação esofágica.

É importante notar que o quadro de gastrite e esofagite, conforme diagnosticado, pode ser tratado com mudanças na dieta, medicamentos para reduzir a acidez estomacal e anti-inflamatórios. O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a evolução da doença e prevenir complicações. A hospitalização serviu para um diagnóstico preciso e para garantir que o ex-presidente recebesse o cuidado necessário para seu bem-estar, com a expectativa agora de que o tratamento adequado alivie os sintomas.