Carregando agora

Israel Afirma Estar Preparado para Ataques de Retaliação do Irã e Diz que Ações Foram Apenas Preliminares

O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou em pronunciamento que o país está preparado para qualquer cenário de retaliação por parte do Irã, afirmando que as recentes ações militares israelenses contra o Irã foram apenas uma ‘prévia’ do que o Estado judeu poderia fazer. Essa declaração surge em um contexto de alta tensão na região, após ataques de drones e mísseis iranianos contra o território israelense, que foram amplamente interceptados pelo sistema de defesa de Israel. Gallant enfatizou que Israel possui um plano de execução detalhado para responder de forma contundente a qualquer nova agressão, demonstrando a capacidade e a determinação do país em proteger sua soberania e seus cidadãos diante das ameaças. Ele também mencionou que Israel estava disposto a executar o Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, caso houvesse a oportunidade, evidenciando a estratégia de Israel de neutralizar as fontes das ameaças diretas à sua segurança nacional. A menção a essa possibilidade indica uma política de dissuasão e uma disposição para ações diretas contra as lideranças responsáveis por orquestrar ataques. Essa postura agressiva de Israel sublinha a complexidade e a gravidade da escalada de conflitos entre os dois países, que se intensificou nas últimas semanas com incidentes que parecem romper com a natureza até então mais velada do confronto.

As reportagens indicam que Israel teria intensificado seus planos de ataque visando figuras de alto escalão do governo iraniano, incluindo o Líder Supremo. A falta de sucesso nessas tentativas, segundo as informações, deve-se em parte ao fato de que as lideranças iranianas, cientes do risco, têm buscado refúgios subterrâneos e em locais de difícil acesso para se proteger de possíveis ataques direcionados. Essa tática de se abrigar em subsolo demonstra a percepção do Irã sobre a seriedade da ameaça representada por Israel e sua capacidade de penetrar em defesas mais robustas. A troca de acusações e a demonstração de força mútua indicam um ciclo de escalada que preocupa a comunidade internacional, com receios de que a disputa possa se alastrar e desestabilizar ainda mais o Oriente Médio, uma região já marcada por conflitos e instabilidade geopolítica. A diplomacia internacional tem buscado medidas para conter essa escalada, mas as ações militares e as declarações inflamadas dificultam os esforços de pacificação.

No dia 13 de abril de 2024, o Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra Israel, em retaliação a um ataque aéreo israelense que atingiu o consulado iraniano na Síria, matando altos comandantes da Guarda Revolucionária. Embora 99% desses projéteis tenham sido interceptados, o ataque marcou uma inédita escalada direta entre os dois países. A capacidade tecnológica de Israel em neutralizar a ofensiva iraniana foi notável, contando com a ajuda de aliados como Estados Unidos, Reino Unido, França e Jordânia. Esse evento, em si, já foi um marco nas relações entre Irã e Israel, rompendo uma longa história de combates travados principalmente através de grupos proxy. A resposta de Israel, segundo as falas do ministro Gallant, é vista como uma necessidade para manter a dissuasão e demonstrar que qualquer agressão terá consequências severas.

A estratégia do Irã de atingir Israel diretamente, embora com uma taxa de sucesso baixíssima nesta primeira onda, sinaliza uma mudança na doutrina militar do país, que tradicionalmente operava por meio de aliados regionais como o Hezbollah, no Líbano, e os Houthis, no Iêmen. Essa mudança representa um aumento significativo no risco de um conflito regional aberto. Israel, por sua vez, reafirma sua primazia em ações defensivas e ofensivas para garantir a segurança, com o objetivo de desarticular qualquer plano que ameace sua existência ou bem-estar. A reverberação dessas declarações e ações no cenário global é considerável, com governos e analistas de segurança acompanhando de perto os próximos passos, na esperança de que a diplomacia prevaleça sobre a confrontação militar direta e as consequências devastadoras que ela poderia acarretar para o Oriente Médio e além.