Após relatos chocantes de múltiplas fontes de notícias sobre a morte de centenas de palestinos durante a distribuição de alimentos em Gaza, o governo de Israel confirmou a abertura de uma investigação interna para apurar a conduta de seus soldados. As informações apontam para possíveis disparos contra civis que aguardavam itens essenciais, em cenas que já foram classificadas como massacre por alguns veículos. A magnitude das perdas, que incluem a morte de nove filhos de um mesmo casal, segundo o Correio Braziliense, e um total de 410 palestinos mortos em incidentes relacionados à distribuição de comida, conforme o Brasil 247, lança uma sombra grave sobre as operações militares na região. Enquanto o massacre da Farinha, como foi denominado o evento, ganha repercussão global, a comunidade internacional reage com repúdio e apelos por imparcialidade na apuração dos fatos. A possibilidade de crimes de guerra cometidos por soldados israelenses, conforme veiculado pela VEJA, adiciona uma camada de urgência às demandas por transparência e responsabilização. A situação em Gaza, já marcada por escassez e dificuldades humanitárias extremas, torna estes incidentes ainda mais trágicos. A investigação, ainda que interna, é vista como um passo necessário, mas a confiança na sua completude e imparcialidade dependerá da transparência com que os resultados serão divulgados e das medidas subsequentes adotadas.