As forças israelenses intensificaram seus bombardeios na Cidade de Gaza, em um prelúdio a uma possível invasão terrestre, resultando na morte de ao menos 16 pessoas. A ofensiva aérea e de artilharia tem como ponto focal áreas densamente povoadas, complicando os esforços de evacuação e aumentando o risco para a população civil. A situação humanitária na Faixa de Gaza, já precária devido ao bloqueio imposto por Israel e pelo Egito, agrava-se rapidamente, com relatos de escassez crítica de alimentos, água potável, medicamentos e combustível. O acesso para entrega de ajuda humanitária é severamente restrito, gerando preocupações crescentes sobre uma fome generalizada. O Conselho de Segurança das Nações Unidas, em uma sessão sem a participação direta dos Estados Unidos, abordou a grave crise, com delegados descrevendo a fome na região como uma consequência direta de ações humanas, implicando a responsabilidade pelas restrições impostas e pela dificuldade de acesso à ajuda. A declaração sublinha a natureza política e deliberada da escassez de recursos que afeta civis inocentes, exacerbando o conflito existente. O Secretário-geral da ONU, António Guterres, em pronunciamento contundente, alertou que qualquer operação militar israelense na Cidade de Gaza terá consequências humanitárias devastadoras. Ele reiterou o apelo por um cessar-fogo imediato e a proteção incondicional de civis, enfatizando que a gravidade da situação exige uma ação internacional coordenada para mitigar o sofrimento e evitar uma catástrofe ainda maior. A comunidade internacional acompanha com apreensão a escalada da violência e o aprofundamento da crise humanitária, buscando meios diplomáticos para frear o conflito e garantir a segurança e o bem-estar da população civil em Gaza.