O Exército de Israel declarou neste domingo (14) que vai aprofundar seus ataques contra o Irã, em uma resposta à recente escalada de tensões na região. A decisão surge após o Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, ordenar a realização de ataques aéreos constantes com o objetivo de desestabilizar o regime iraniano. Gallant enfatizou a importância de focar em símbolos de poder do Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, indicando uma estratégia direcionada a minar a autoridade do regime. Essa movimentação demonstra uma clara intenção de Israel em aumentar a pressão sobre o Irã, buscando dissuadir futuras ações considerados hostis. A retórica inflamatória tem sido notável, com o próprio ministro chegando a comparar Khamenei a Adolf Hitler, declarando que o líder iraniano não deveria ter imunidade e que sua existência representa uma ameaça. Essa postura agressiva reflete um endurecimento significativo na política externa israelense em relação ao Irã. A situação é complexa, envolvendo não apenas confrontos diretos ou indiretos, mas também uma batalha diplomática e de comunicação. Embaixadores israelenses têm percorrido o mundo para angariar apoio e alertar sobre os perigos que o Irã representa, com o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar, destacando a necessidade do envolvimento dos Estados Unidos para conter o projeto nuclear iraniano. Esta coordenação internacional é vista por Israel como um pilar fundamental para sua segurança e estabilidade regional, buscando isolar o Irã e impor restrições ao seu desenvolvimento de arsenal nuclear e influência desestabilizadora no Oriente Médio. A comunidade internacional observa atentamente esses desenvolvimentos, com preocupações crescentes sobre o risco de uma guerra mais ampla na região.